Estudantes da Unoesc Xanxerê exploram arquitetura e urbanismo em viagem a São Paulo
Publicado em 16/04/2025
Por Imprensa Xanxerê

Com o objetivo de proporcionar uma imersão em contextos urbanos, arquitetônicos e culturais relevantes para a formação profissional, o curso de Arquitetura e Urbanismo da Unoesc Xanxerê promoveu, de 11 a 14 de abril, uma viagem acadêmica a São Paulo (SP).
Organizada pelas professoras Natalia Fazolo, Rejane Bolzan e Queila de Ramos Giacomini, a atividade complementou a formação acadêmica ao integrar aspectos técnicos com questões sociais, culturais e ambientais, em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), como cidades sustentáveis e inclusivas (ODS 11), educação de qualidade (ODS 4) e redução das desigualdades (ODS 10).
A programação incluiu visitas técnicas a edifícios icônicos da arquitetura brasileira, feiras de inovação, espaços públicos estratégicos e obras assinadas por nomes como Lina Bo Bardi, Oscar Niemeyer e Paulo Mendes da Rocha. Os estudantes também participaram da “Feira Internacional da Construção” (Feicon) e visitaram locais como Jardim Botânico, Sala São Paulo, Pinacoteca, Estação da Luz, Museu da Arte de São Paulo (Masp), Sesc Pompeia, Parque Ibirapuera, Mercado Municipal e Vale do Anhangabaú.
Para a professora Queila de Ramos Giacomini, a experiência foi uma oportunidade de aproximar teoria e prática.
— A cidade, com sua complexidade urbana e diversidade arquitetônica, serviu como um verdadeiro laboratório a céu aberto — pontuou Queila.
Os estudantes destacaram o impacto da vivência para sua formação:
— Ver de perto obras icônicas do Niemeyer e da Lina Bo Bardi foi inspirador. É muito diferente estudar na teoria e depois estar ali, cara a cara com essas construções. A desigualdade urbana também chamou minha atenção e me fez refletir sobre o papel da arquitetura na vida das pessoas — comentou Mariana Garmus Artico, da nona fase.
— Observar esses projetos pessoalmente trouxe uma nova perspectiva sobre o que aprendemos em sala — acrescentou Jean Carlos Kuhn, também da nona fase.
— Foi um passeio muito rico em conceitos práticos. A arquitetura representando a passagem do tempo foi um grande aprendizado histórico — completou Ana Carolina Riboli Krug, da terceira fase.
O coordenador do curso, professor Anderson Saccol Ferreira, reforçou a importância da atividade para o desenvolvimento dos futuros arquitetos.
— Atividades como esta fortalecem o processo de ensino-aprendizagem ao permitir que o estudante analise diretamente o espaço urbano, percebendo como as decisões arquitetônicas e urbanísticas impactam a sociedade. Trata-se de um exercício fundamental de leitura da cidade, essencial à formação crítica e sensível do arquiteto contemporâneo — finalizou Anderson.
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