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Notícia Aulas Joaçaba

Evento promovido pelo curso de Medicina reforça a importância da Libras na formação de profissionais da saúde


Na sexta-feira (6), os professores Ricardo Heberle, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e Rivael Fabrício, da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), ministraram uma aula-palestra na Unoesc com o tema “Comunicação sem barreiras: a importância da Libras na formação dos profissionais da saúde”. O evento, promovido pelo componente curricular de “Libras” do curso de Medicina, reuniu estudantes da segunda fase e docentes em um espaço de reflexão e aprendizado sobre acessibilidade, inclusão e humanização no atendimento à comunidade surda.

O principal objetivo da atividade foi conscientizar os futuros profissionais da saúde sobre a necessidade de uma comunicação acessível e eficaz com pacientes surdos. De acordo com o professor Ricardo Heberle, muitas vezes a falta de preparo na comunicação da Língua Brasileira de Sinais (Libras) compromete o atendimento, gera insegurança e dificulta diagnósticos corretos. Ele destacou que a Libras não é apenas uma língua, mas uma ponte de acesso à saúde com dignidade, respeito e equidade.

— A iniciativa surgiu do entendimento de que a formação vai além do conhecimento técnico. Os futuros médicos precisam estar preparados para atender todos os pacientes, inclusive os surdos, com respeito, empatia e comunicação eficaz. Esse evento é uma oportunidade para refletir sobre a importância da Libras e da acessibilidade na área da saúde — ressaltou a professora Mara Regina Heberle.

Durante o encontro, os professores Ricardo e Rivael compartilharam suas trajetórias como pesquisadores, educadores e usuários da Libras, proporcionando aos participantes uma vivência autêntica da cultura surda. A presença de professores surdos no ensino da Libras foi destacada como fundamental para garantir uma aprendizagem mais significativa, ao mesmo tempo em que promove o respeito à identidade e à cultura surda.

— Mais do que aprender Libras, é essencial que os profissionais da saúde convivam com pessoas surdas. Esse convívio ajuda a quebrar preconceitos, desenvolver empatia e compreender as necessidades dessa comunidade. Quando o profissional ‘escuta com o olhar’, ele passa a perceber que a comunicação vai muito além da fala, fortalecendo o cuidado e humanizando a prática clínica — enalteceu a professora Mara, acrescentando que a aula-palestra marcou um importante passo na construção de uma formação mais inclusiva e sensível às diversidades.

 

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