Escritora Eloí Bocheco conclui atividades deste ano do projeto “Na Primeira Pessoa”

A série de palestras realizadas no projeto “Na Primeira Pessoa”, do curso de Pedagogia da Unoesc Videira, foi encerrada na última semana de setembro, com a escritora da literatura infantil, Eloí Bocheco.

Durante fala realizada via webconferência, a escritora relatou o que motivou a construção de algumas narrativas confidenciando de onde surgiram  seus personagens e motivações para seus enredos.

Segundo a professora Lia Colomé, idealizadora do projeto, foi um encontro de muita prosa e poesia, cheio de lirismo, musicalidade, sentimentos, emoções, jogos metafóricos e simbólicos, socialização de conhecimento e muitas vivências didático-pedagógicas do tempo em que a escritora também foi docente.

— A participação da escritora encerrou as atividades de 2020 do projeto, produzido por meio do componente curricular denominado Atividade Curricular Complementar IV — afirmou a professora Lia.

Ela conta que a edição deste ano, oportunizou ainda, conhecer, ouvir e compartilhar conhecimentos com outras profissionais do ramo da literatura, como a professora Waleska de Francheschi, Urda Alice Klueger e a professora Janice Ariotti.

— São figuras humanas tão especiais, tão intensas, cheias de experiências de vida e fica a sensação de que esta atividade de extensão foi um sucesso, primeiramente porque essas celebridades da área da literatura aceitaram pronta e carinhosamente o nosso convite; depois, pelo acolhimento dos acadêmicos de todas as fases do curso de Pedagogia da Unoesc Videira, e 8ª fase do curso de Pedagogia de Campos Novos.  Fica, assim, o nosso agradecimento a todos que participaram e ajudaram na condução e construção deste projeto — completou Lia Colomé

O projeto

Criado em 2016, o projeto “Na Primeira Pessoa” surgiu com a proposta de organizar frequentemente momentos culturais a fim de oportunizar a participação da comunidade acadêmica em palestras, audições musicais, exposições de arte, manifestações teatrais e lançamentos de livros, em ocasiões importantes e necessárias de movimentações culturais, que viabilizassem aos cursos envolvidos, aquisição, construção e socialização de conhecimentos, além do compartilhamento de experiências profissionais e  de vida.

—Naquela época e, ainda hoje, defende-se que, indiscutivelmente, a Universidade precisa constituir-se cada vez mais num espaço de intelectualidade, erudição, divulgação e apreciação das mais diversas manifestações artísticas produzidas pelo homem, porque estes são também, momentos educativos de sensibilização e aguçamento do senso estético e desenvolvimento de subjetividades, necessários ao educador— concluiu a autora do projeto.