Professor de Engenharia Civil participa do 6º Encontro de Líderes com ministro Eliseu Padilha
De 20 a 23 de fevereiro, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) reuniu cerca de 700 profissionais no 6º Encontro de Líderes Representantes do Sistema Confea/Crea e Mútua, em Brasília. O evento contou com a presença do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e do senador Hélio José, engenheiro elétrico, presidente da Frente […]
Publicado em 16/03/2017
Por Unoesc
De 20 a 23 de fevereiro, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) reuniu cerca de 700 profissionais no 6º Encontro de Líderes Representantes do Sistema Confea/Crea e Mútua, em Brasília. O evento contou com a presença do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e do senador Hélio José, engenheiro elétrico, presidente da Frente Parlamentar de Infraestrutura. Entre os representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina (CREA-SC) estavam o presidente Carlos Alberto Kita Xavier, membros da diretoria gestão 2017, coordenadores de câmaras especializadas, do Colégio de Entidades de Classe e do Colégio de Diretores Regionais. O professor do curso de Engenharia Civil, da Unoesc Joaçaba, Sady Zago, participou do evento.
— Este é um evento que reúne pessoas que fazem o país progredir. Quando se quer medir o nível de desenvolvimento de um país, busca-se saber quantos engenheiros civis esse país está formando por ano. Vim aqui, no berço da engenharia, no Confea, para dizer que o Brasil precisa muito dos engenheiros, para que possamos fazer a retomada do nosso desenvolvimento econômico — disse Eliseu Padilha que palestrou na abertura do encontro.
Padilha destacou o papel da Agronomia. Segundo ele, o agronegócio é o setor em que há certeza de saldo positivo no cálculo do PIB nacional. Os desafios para induzir crescimento econômico, o déficit de milhões do governo federal, a dívida de R$ 4 trilhões e 400 bilhões, a geração de empregos, a contenção das dívidas da União, a sustentabilidade à política social do governo também foram temas abordados pelo ministro.
Ao ressaltar que o governo federal busca a maior profissionalização para compor ministérios, bancos e empresas estatais, Padilha encerrou com otimismo, em função das previsões do mercado com uma inflação mais controlada: — Vamos chegar a 9,5% no que tange à questão de juros e inflação — comentou o ministro.
A urgência na retomada do crescimento do país e para que a composição do plenário do Confea contemple representantes de todos os estados brasileiros foram os pontos destacados pelo presidente do Confea, José Tadeu Silva, ao se dirigir aos participantes e ao ministro, em particular. Ele explicou que o Confea é o único entre os 29 conselhos de profissões regulamentadas que ainda depende de um projeto de lei oriundo do Poder Executivo, e que deve ser enviado ao Congresso Nacional para aprovação.
— Somos o Conselho com maior número de profissionais registrados. Há necessidade imperiosa de termos um plenário com todas as unidades da federação — afirmou o presidente do Confea.
José Tadeu falou também da Frente Parlamentar Mista da Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional, comandada pelo deputado Ronaldo Lessa (PDT-AL), para reforçar a disposição dos engenheiros brasileiros particularmente em defesa da engenharia, da retomada de obras inacabadas, da remontagem das equipes técnicas, para ele, desmontadas nos últimos anos nas três esferas de governo.
— Temos que ativar a cadeia produtiva, gerar empregos — defendeu José Tadeu.
Durante o encontro foram realizadas as reuniões do Colégio de Presidentes de CREAs, do Colegiado de Entidades Regionais, dos coordenadores das Câmaras Especializadas e dos coordenadores estaduais do CREAjr. Na oportunidade o presidente Kita Xavier, junto a sua diretoria, esteve em todas as reuniões para falar sobre as ações do CREA-SC, destacando o novo aplicativo de denúncia da fiscalização, a elaboração da Cartilha de Engenharia Pública que divulga e esclarece sobre a lei 11.888/2008, que assegura às famílias de baixa renda assistência técnica pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social, além da criação do GT de análise e discussão da Resolução nº 1073/2016.
*Texto do curso de Engenharia Civil