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Graduação Diplomados São José do Cedro

Mulheres conquistam espaço e reconhecimento na Agronomia

As mulheres estão, cada vez mais, conquistando espaço e reconhecimento na Agronomia. Segundo o Sistema Confea-Crea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), são mais de 182 mil profissionais registradas no Sistema. Elas estão presentes em todas as áreas no agronegócio brasileiro, contribuindo para a evolução do setor. A […]


As mulheres estão, cada vez mais, conquistando espaço e reconhecimento na Agronomia. Segundo o Sistema Confea-Crea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), são mais de 182 mil profissionais registradas no Sistema.

Elas estão presentes em todas as áreas no agronegócio brasileiro, contribuindo para a evolução do setor. A coordenadora do curso de Agronomia da Unoesc São José do Cedro, doutora Claudia Klein, destaca que as agrônomas estão habilitadas e preparadas para contribuir com toda a cadeia produtiva.

— Nos últimos anos, é notório o aumento de mulheres atuando na gestão de propriedades, na consultoria técnica, no mundo acadêmico e em segmentos, tais como: marketing, vendas e agricultura familiar — observa a professora, que também é diplomada da Unoesc.

As diplomadas do curso de Agronomia da Unoesc, Karina Zandoná, Mônica Regina Taube e Katiussa Cipriani, fazem parte das estatísticas e servem de inspiração para outras mulheres trilharem o caminho do Agro.   

A paixão pelo campo levou Karina Zandoná optar por seguir a carreira de agrônoma. Atualmente, ela é colaboradora da LG Sementes. Trabalha com vendas e assistência técnica na cultura do milho, auxiliando o produtor com técnicas para buscar a eficiência, desde o plantio até a colheita.

— A Agronomia para mim é uma paixão. Quando comecei a graduação muitas pessoas me questionavam sobre o mercado de trabalho em relação à atuação da mulher. Hoje, o cenário mudou. O mercado está, cada vez mais, buscando qualificação e capacidade e não gênero — ressalta Karina.

Quando iniciou a graduação na Unoesc São José do Cedro, Mônica Taube era produtora de leite e de hortaliças. Atualmente, ela se dedica à produção de morangos em sua propriedade, na Linha Pessegueiro, interior de Guarujá do Sul, onde possui 12 mil plantas. O conhecimento, adquirido na graduação, permite que ela visualize rapidamente quando há entrada de doenças ou de pragas, além de conseguir manejar as plantas para ter morango o ano inteiro. Mônica também faz avaliações de lavouras.

— Quando eu chego em algumas propriedades, perguntam-me se sou eu quem vai fazer o laudo de Proagro. Depois que termino o laudo, reconhecem a qualidade do meu trabalho e querem que eu volte outras vezes. Assim, quebramos o tabu que, somente homens podem ser agrônomos — afirma Mônica, destacando que a mulher é fundamental nessa área pela sua persistência e por ser mais criteriosa.

Katiussa Cipriani atua na indústria de fertilizantes da Fecoagro em São Francisco do Sul (SC). Ela diz que a mulher não tem medo de enfrentar os desafios, porque sabe que isso a fortalece como profissional e, principalmente, como ser humano.

— Um dos grandes diferenciais é que ela consegue trazer o lado racional e emocional, ao mesmo tempo, proporcionando ao setor um relacionamento mais humano e afetivo —  destaca a agrônoma, acrescentando que as profissionais estão conquistando reconhecimento em diversas áreas, tais como: na pesquisa científica, na produção, no ensino e na liderança.       

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