Estudantes de Medicina realizam o 1º CAMed Talks com foco no HIV e seus desafios na prática médica
Publicado em 29/10/2025
Por Imprensa Unoesc
Entre os dias 22 e 24 de outubro, o Auditório Afonso Dresch recebeu o “1º CAMed Talks”, evento promovido pelo Centro Acadêmico do curso de Medicina (CAMed). A atividade teve como propósito ampliar o debate sobre o HIV em diferentes dimensões: científica, social e ética, reforçando a importância da formação médica humanizada e integrada aos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).
O cronograma reuniu uma série de palestras ministradas por profissionais de referência. Na abertura, a enfermeira Mariane Carolina de Almeida abordou “O sistema imune sob ataque: a imunopatogênese do HIV”. Em seguida, o médico legista Júlio Tanaka apresentou o tema “Quando o corpo fala: perícia médica e violência sexual”.
O segundo dia contou com a presença dos especialistas Clarissa Guedes da Silva e Fernando Guedes da Silva Junior, que discutiram o “Manejo do PVHIV em vigência de infecção oportunista grave”. Logo após, o ginecologista e obstetra Roberto Reinert Marques falou sobre “Gestação e HIV: desafios e condutas no pré-natal seguro”.
Encerrando o evento, na noite de 24 de outubro, a médica que atua em Estratégia de Saúde da Família (ESF) Aline Parisotto, tratou do tema “Primeiro contato: o papel da Atenção Primária no cuidado ao HIV”. Na sequência, a pediatra Mariana Cassol apresentou a palestra “Infância e HIV: cuidados e acompanhamento pediátrico”, e o infectologista Bruno Vitiritti Ferreira Zanardo concluiu a programação com “HIV hoje: ciência, desafios e perspectivas”.
O “1º CAMed Talks” surgiu como uma iniciativa dos próprios estudantes, que identificaram a necessidade de aprofundar o debate sobre o HIV para além do conteúdo teórico. A proposta foi promover um espaço de diálogo interdisciplinar, aproximando a ciência das vivências profissionais e da realidade social que envolve o tema.
— Buscamos promover um espaço de diálogo interdisciplinar, aproximando a ciência das vivências profissionais e da realidade social que envolve o tema. Além disso, buscamos incentivar práticas médicas mais empáticas, inclusivas e baseadas em evidências — afirmou a presidente do CAMed, Emanuely Marcon.






