Curso de Pedagogia desenvolve exposições orais/seminários
As acadêmicas da 5ª fase de Pedagogia, do Campus de Xanxerê, desenvolveram, durante o componente curricular de Estudos Teórico-Práticos do Ensino da Língua Portuguesa II, exposições orais/seminários. A atividade esteve articulada em uma sequência didática, organizada em diversas etapas. Inicialmente, as acadêmicas, sob orientação do professor Ulisses Junior Longhi, responsável pelo componente curricular, estudaram a […]
Publicado em 18/04/2012
Por Unoesc
As acadêmicas da 5ª fase de Pedagogia, do Campus de Xanxerê, desenvolveram, durante o componente curricular de Estudos Teórico-Práticos do Ensino da Língua Portuguesa II, exposições orais/seminários.
A atividade esteve articulada em uma sequência didática, organizada em diversas etapas. Inicialmente, as acadêmicas, sob orientação do professor Ulisses Junior Longhi, responsável pelo componente curricular, estudaram a teoria sobre exposição oral/seminário.
Prosseguindo, e agora divididas em duplas, elas pesquisaram, em diversas fontes (livros, revistas, jornais e internet) sobre temas de sua escolha – espaço geográfico, plantas medicinais, dislexia, ciclo da vida, jogos e brincadeiras, estiagem, fábulas.
Depois, prepararam, uma parte em classe e outra extraclasse, suas exposições orais/seminários, levando em consideração um “plano de exposição/roteiro”, conforme orientam teóricos da área de linguagem.
– Nesse plano, cada dupla precisava pensar em aspectos como a abertura do seminário, como introduzir o tema, fazer o seu desenvolvimento, recapitular e sintetizar os principais pontos a serem apresentados, concluir e encerrar a apresentação – explica.
Em uma aula seguinte, aconteceram, então, as exposições orais/seminários, contemplando 25 minutos, em média, por dupla.
Envolvimento positivo
O professor Ulisses observa que a terminologia “exposição oral/seminário”, apesar de estranha, a princípio, é adequada, pois, nessa atividade, desenvolve-se, essencialmente, a apresentação oral de uma temática/conteúdo em um seminário.
– Nesse caso, objetivamos que as acadêmicas adquirissem habilidades de produção de um texto que envolve a construção e a transmissão de saberes, utilizando a fala – ressalta.
Ele avalia que o envolvimento das acadêmicas com a atividade foi positivo, gerando bons resultados.
– Elas entenderam a essência do que é planejar e apresentar uma exposição oral/seminário, com os cuidados necessários quanto a uma boa preparação e sua consequente apresentação. Afinal, esse é um gênero textual muito presente e praticado na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, áreas em que elas atuarão – analisa.
Desafio para a formação
Para a acadêmica Gessica Otto, desenvolver uma exposição oral/seminário envolveu um grande desafio.
– Com esta atividade, aprendemos que o assunto pesquisado deve criar curiosidade e desafiar o pesquisador. E, no momento da apresentação, deve-se ter uma boa postura, linguagem clara e o conteúdo não deve ser “decorado”, pois, caso contrário, torna-se algo mecânico e não espontâneo, fazendo com que apresentação não seja significativa.
Já a acadêmica Aline Ide Albani afirma que esse gênero textual possibilita fazer uma pesquisa profunda sobre qualquer assunto.
– Além disso, tem uma finalidade ainda maior do que apenas uma apresentação do trabalho, pois prevê ao apresentador cuidados com sua oralidade, bem como uma organização antecedente do tempo para a apresentação. São aspectos que nós, futuras profissionais da educação, devemos ter clareza, para que, quando formos ao ambiente escolar, saibamos orientar nossos alunos adequadamente.
E a acadêmica Sandy Carla Fernandes de Queiroz assinala que o estudo da exposição oral/seminário possibilitou exercitar um requisito fundamental e indispensável à formação das pedagogas: a oralidade. Ela acrescenta:
– Também foi possível, pois o gênero prevê isso, desenvolver a escrita e a exploração de diversas fontes de informação.