Página inicial O que acontece Acadêmicos de Enfermagem conhecem trabalho realizado por médica indígena
Graduação Xanxerê

Acadêmicos de Enfermagem conhecem trabalho realizado por médica indígena

Acadêmicos da 8ª fase do curso de Enfermagem de Xanxerê conheceram o trabalho realizado pela médica Lucíola Maria Inácio Belfort, a primeira indígena do povo Kaingáng (RS), formada em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 2015. A atividade foi desenvolvida no componente de Pratica Integrativa VIII, do curso de Enfermagem da […]


Acadêmicos da 8ª fase do curso de Enfermagem de Xanxerê conheceram o trabalho realizado pela médica Lucíola Maria Inácio Belfort, a primeira indígena do povo Kaingáng (RS), formada em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 2015. A atividade foi desenvolvida no componente de Pratica Integrativa VIII, do curso de Enfermagem da Unoesc de Xanxerê, ministrado pela professora Camilia Faler.

Lucíola é graduada também em Enfermagem e possui especialização em Saúde da Família. Atuou até 2008 como enfermeira coordenadora na área de Saúde Pública. Tem experiência como docente em cursos de formação de técnicos de enfermagem e agentes indígenas de saúde. Atualmente é médica supervisora na Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), em Passo Fundo (RS), atuando junto às Comunidades Kaingáng, povo ao qual pertence.

Conforme a professora Camilia, a médica indígena apresentou sua trajetória de vida e experiência profissional, pois já atuou em diferentes contextos com população indígena de vários estados Brasileiros. Também, destacou a importância dos aspectos sócio culturais das comunidades indígenas e o papel fundamental que exercem os profissionais da saúde junto à população. 

— Lucíola trouxe muito conhecimento e motivação aos acadêmicos, mostrando que é possível superar os obstáculos e dificuldades com determinação e muito estudo, fatos estes que vivenciou ao longo de sua formação. Foi um momento muito importante de troca de experiências que denotou quão relevante é compreender as diferentes culturas, valorizar as diversidades e superar o etnocentrismo ainda existente nos diferentes contextos — comentou a Camilia.

A coordenadora do curso de Enfermagem, professora Elenir Frozza Salvi, destaca que essa integração é muito bem-vinda, pois gera aprendizado e contribui muito no componente que sugere na ementa o olhar antropológico e filosófico da saúde coletiva.

 

*Com informações da professora Camilia Faler.

Receba as novidades da Unoesc

Usaremos seus dados para entrar em contato com você sobre informações correlacionadas que podem ser de seu interesse. Você pode cancelar o envio da divulgação, a qualquer momento. Para mais detalhes, leia nossa política de privacidade.