Manejo de ambientes é tema de palestra no Curso de Agronomia da Unoesc

Os estudantes do Curso de Agronomia da Unoesc, unidades de São José do Cedro e de Maravilha, participaram de uma palestra sobre “Manejo Regenerador dos Ambientes Produtivos”, com o Engenheiro Agrônomo André Luiz Rech. A explanação tratou sobre os princípios e técnicas para recuperação dos solos agrícolas, com ênfase em safra de raízes, sistema de plantio direto, rotação de culturas e cobertura do solo, bem como, fundamentos de semeadura no verde, ou seja, 365 dias do ano com solo coberto. Durante o evento, o engenheiro agrônomo apresentou seu livro “Rotas para a agricultura sustentável: O livro dos agricultores”.

O estudante da primeira fase, Gustavo Lorenzet, destaca que o evento contribuiu para sua formação profissional.

— Recebemos informações indispensáveis de como regenerar solos, para que não se transformem em terra. Solo é um organismo vivo que dispõe de fauna extremamente complexa e organizada, sendo assim, com a falta do principal alimento, que seria a matéria seca, a fauna do solo entra em desequilíbrio. A regeneração do solo não acontece de um ano para o outro; leva algum tempo para que a fauna se estabilize novamente, fazendo a produção de culturas comerciais aumentar significativamente — salienta Lorenzet.

Para o professor, André Tiago dos Santos, dentro do contexto atual, falar sobre o solo e sua conservação é de extrema importância.

— O solo é um grande reservatório de água superficial e conservá-lo é conservar a água. As mudanças climáticas têm produzido variações nos regimes de chuvas e causado impactos diretos no setor agrícola. Santa Catarina, por ser um setor de produção agropecuária, depende diretamente do solo e da água para manter sua produtividade e competitividade. Muitos solos catarinenses são rasos e a conservação é necessária para controle de erosão e reservação de água — explica Santos.

O professor, André Sordi, reforça a importância de valorizar os talentos locais para explanações aos estudantes.

— A palestra foi muito importante, pois incentiva a obra de um autor regional, suas experiências nas práticas agrícolas ligadas à agricultura sustentável — finaliza Sordi.