Pós-graduada da Unoesc tem pesquisa publicada em livro
A pós-graduada em Direito da Família, Criança e Adolescente, Daiane Formagini, teve a pesquisa “A inserção do jovem no mercado de trabalho diante das novas modalidades de ensino médio: uma intervenção com os alunos do 3º ano do ensino médio da Escola de Educação Básica Cristo Rei de São João do Oeste/SC” publicada no livro […]
Publicado em 14/02/2019
Por Unoesc
A pós-graduada em Direito da Família, Criança e Adolescente, Daiane Formagini, teve a pesquisa “A inserção do jovem no mercado de trabalho diante das novas modalidades de ensino médio: uma intervenção com os alunos do 3º ano do ensino médio da Escola de Educação Básica Cristo Rei de São João do Oeste/SC” publicada no livro “Pesquisas e escritas contemporâneas: dialogando com a pluralidade de vozes”. O estudo foi orientado pela professora Edenilza Gobbo. “As publicações dos trabalhos de conclusão de pós-graduação denotam sua qualidade e confirmam a excelência dos cursos”, destaca a professora.
A autora do estudo, Daiane Formagini, destaca que, em fevereiro de 2017, entrou em vigor a Lei número 13.415, que trouxe uma série de alterações na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com o objetivo de fomentar a implementação de escolas de ensino médio em tempo integral. Ela avalia que esse processo gradativo de integralização do ensino médio gera um conflito no que tange às garantias fundamentais à educação e ao trabalho.
Daiane afirma que os jovens têm dificuldades em conciliar a vida escolar e profissional, uma vez que o aumento da carga horária escolar inviabiliza a busca por um trabalho de meio período.
— Ao completar 18 anos de idade, parte dos jovens está desistindo da escola para buscar seu espaço no mercado de trabalho. Motivada pela discussão desse assunto, optei em realizar a pesquisa com o objetivo de levantar quais seriam os meios para garantir o acesso e a permanência dos jovens na escola e a inserção no mercado de trabalho, simultaneamente, sem infringir estas duas garantias fundamentais, respeitando as necessidades e a legislação — conta a pesquisadora.
A pesquisa sugere a criação de parceiras entre entes públicos e privados com o objetivo de dar a possibilidade da frequência escolar associada à inserção no mercado de trabalho na condição de jovem aprendiz.
— Para isso, dever-se-ia repensar a matriz curricular para atender à formação solicitada pelo programa jovem aprendiz. Assim a escola poderia dar a formação e as empresas oferecerem o tão sonhado primeiro emprego — finaliza a autora do estudo, Daiane Formagini.